Nova diretoria da Abracerva tem Marcelo Paixão da Cervejaria Verace no comando do conselho e Nadhine França se mantém na presidência executiva

A chapa Maturação venceu a eleição para a gestão da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) até outubro de 2022. A eleição, que pela primeira vez aconteceu entre duas chapas distintas, foi na manhã da última quinta-feira (15). Marcelo Paixão foi eleito para a coordenação do conselho da entidade. Na diretoria executiva estão Nadhine França na presidência, Jayro Pinto como tesoureiro e Ugo Toddy como secretário.

Também compõem a nova gestão: Carolina Starret, Debora Lehnen, Elisabeth Bronzeri, Érica Barbosa, Gabriela Flemming, Gilberto Tarantino, Junior Bottura, Leandro Sequelle, Rafael Leal e Rodolpho Tinini.

Esta também será a primeira vez em que a coordenação do do conselho e a presidência executiva estão ocupadas por pessoas diferentes. A coordenação do conselho da Abracerva, que é o órgão diretivo da associação, será de Marcelo Paixão. “Eu acredito que pela primeira vez ter duas chapas debatendo o futuro da entidade foi muito engrandecedor. Porém, passada a eleição, o momento é de união. Precisamos trabalhar juntos em questões como a reforma tributária. Não há dúvidas que a Abracerva é canal ideal para que isso seja feito”, afirma. “Essa diretoria é composta por pessoas de perfis técnicos complementares que permitem com que todos sejam representados nas suas demandas”, acrescenta.

Recifense, Nadhine França está desde setembro na presidência da Abracerva e foi conduzida oficialmente ao cargo. “Estou muito feliz e ciente da nossa responsabilidade. Nosso objetivo é seguir com o trabalho realizado até aqui e fortalecer inciativas em conjunto com a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cerveja, transparência no acompanhamento das questões tributárias e o fortalecimento das regionais, para levar informação e presença para todos os estados brasileiros”, diz.

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Propostas

Entre as propostas apresentadas pela chapa estão a criação de um Núcleo de Tributação para acompanhar e propor novas soluções tributárias que tragam mais competitividade para as marcas independentes. Outro trabalho que deve ser ampliado é a aproximação com as regionais existentes e a criação de entidades nas regiões que ainda não contam com a atuação da Abracerva.

Mais dois núcleos devem ser criados. Um dedicado aos Negócios, com foco em networking e ferramentas de conexão para troca de experiências e geração de oportunidades, e outro Acadêmico, com o objetivo de uma aproximação da entidade com universidades e instituições de ensino a fim de comentar a pesquisa no segmento.

O Núcleo da Diversidade, criado e coordenado pela presidente eleita, deve ser mantido e ampliado, com a aplicação do Código de Ética que será colocado em votação no dia 27 de outubro.

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